O NOSSO apoia financeiramente as atividades educacionais, de luta e resistência do Terreiro das Pretas. E junto a comunidade estamos desenvolvendo uma estrutura de turismo de imersão no Terreiro, permitindo assim que pessoas de outras raízes possam aprender educativa-, social- e culturalmente com os saberes das Pretas.

Através do trabalho nos últimos anos, a família dos Santos da Silva conseguiu realizar a compra de um sítio, para onde pretendem se mudar coletivamente e onde querem plantar seu próprio Arumã, resgatar sua ancestralidade, para um dia, receberem visitantes que queiram aprender com sua cultura e sua arte. O NOSSO apoia o grupo material- e intelectualmente. A família é também parceira junto a construção da CSARTE (Comunidade que Sustenta o Artesanato) iniciada pelo NOSSO.

Junto ao NOSSO queremos desenvolver um sistema de plantio agroflorestal para garantir nossa subsistência alimentar. Buscamos também ao longo do projeto, aprimorar e criar novas fontes de renda para a comunidade como um todo, por exemplo, através de produtos naturais e do beneficiamento de ervas medicinais. Essa comunidade faz parte do projeto CSARTE (Comunidade que Sustenta o Artesanato) criado pelo NOSSO.

Somos parte do Quilombo mais antigo do Brasil, reconhecidos pela ONU como "primeiro território no Brasil conservado pela comunidade". Nosso território vem sendo conservado e protegido através dos nossos costumes à mais de 300 anos. Com o NOSSO queremos aproximar o Quilombo de forma saudável do mundo externo, desenvolvendo negócios de impacto com causa e geração de renda no Quilombo, incluindo principalmente jovens e mulheres, melhorando nossa qualidade de vida e possibilitando que nossos saberes ancestrais contribuam para a sociedade como um todo e se transformem em renda para a nossa Associação de Moradores através da marca KALUNGA.

Temos um sonho de multiplicar a felicidade de se ter uma Agrofloresta em casa para pessoas no Brasil todo. Junto ao NOSSO queremos começar levando as Agroflorestas para nossos vizinhos aqui na Comunidade Arara, para que juntos, um dia, possamos produzir em larga escala de forma coletiva e assim vender nossos produtos com um maior valor agregado de mercado para grandes empresas, e quem sabe um dia, produzir também o nosso próprio cacau.

Junto ao NOSSO queremos desenvolver uma escola cultural e aprimorar nossa estrutura física para possibilitar cada vez mais um turismo de imersão dentro de nosso Terreiro, permitindo que pessoas de outras raízes possam aprender educativa-, social- e culturalmente com a nossa cultura e saberes. Como Terreiro realizamos atividades educacionais para crianças, jovens, adultos e idosos em ordem de resgatar e salvaguardar nossos costumes quilombolas.

Junto ao NOSSO queremos construir o Museu do Seringueiro junto a nossa casa e oficina, reformando as casas onde tudo começou, para que possamos não só educar crianças e aprendizes artesãos, mas todos os visitantes e pessoas que por aqui passam sobre a história e importância do Seringueiro na Amazônia. Queremos que entendam o nosso valor para a arte, a cultura, para a economia e para o bem viver no mundo. Com o Museu pronto, queremos receber visitantes em nosso espaço e contribuir ainda mais com a educação. Somos também parceiros junto a construção da CSARTE (Comunidade que Sustenta o Artesanato) iniciada pelo NOSSO.